quinta-feira, 7 de março de 2013

Benfica vs Bordel


Não irei falar sobre o jogo. Foi tão fraquinho que tudo que fosse dizer era por demais evidente. Para ser sincero nem saberia bem por onde começar. Havia, e há, muito por onde apontar o dedo, começando nos jogadores e acabando no treinador. E até o poderia fazer, o jogo acabou, e se há altura certa para tirar ilações dos 90', é depois do apito final. 

Eu, Açoriano impossibilitado de ver aquele manto sagrado ao vivo, limito-me a gritar uma ou outra palavra imprópria em frente à TV. É normal, vivo o jogo com paixão e, até sou comedido. No estádio porém, há uma certeza que tenho, nunca assobiaria no decorrer de um jogo. Era capaz de mandar o Gaitan levar na anilha, mas assobiar... NUNCA. Não durante o jogo. Existem 2 ordens de razão que me levam a dizer isto. A primeira, e a mais importante, é que um assobio de pouco resolve durante o jogo, apenas serve para intranquilizar ainda mais os jogadores. A função do adepto é exactamente o oposto, incentivar. É por isso que é importante que o Benfica tenha o estádio cheio (se esquecermos o DSO). A segunda ordem de razão é muito mais simples, e não muito menos importante, não sei assobiar. Aliás, até sei, mas não daquela forma estridente. E ir para o estádio galantear os jogadores do Benfica está fora de hipótese.

Querem apupar os jogadores, façam-no após os 3 apitos finais. É essa a hora certa para mostrar o descontentamento. Assobiem nessa altura. Durante o jogo, encontrem outro orifício para enfiar os dedos e expelir ar, e enquanto o fazem, gritem pelo nosso clube como se não houvesse amanha. Sejam o 12º jogador. É que também este 12º jogador tem jogos desastrosos. É pena que quem, como eu, vive longe do clube do seu coração, não possa em alguns jogos render quem não esteve à altura dos pergaminhos do clube. Hoje, teria sido tão importante substituir o Gaitan, como substituir este 12º jogador. 

PS: Como é que deixam o Nuno Luz falar?

4 comentários:

Anónimo disse...

Caro amigo, não posso concordar por dois motivos: 1- O Roderick e quem o põe a jogar / quem permite que aquele seja o nosso trinco suplente na ausência do matic têm de ser assobiado do principio ao fim... o gajo não é fraco, o gajo é uma merda!!! E no fim o assobio é para todos e não para o gajo (PS aquele gajo a jogar a nº6 não jogava no meu farense na 2ªB, jogava no teu Velense no distrital?? Tenho dúvidas... 2- Aquelas primas-donas que ganham milhões têm de se saber que há muita gente que faz esforços enormes para ir ao estádio, nomeadamente financeiros, e o mínimo que se pede é que se esforcem e corram... se há ali jogadores que estão a fazer frete, assobio e fora com eles...
André Pinto

Unknown disse...

André Pinto,

Compreendo onde queres chegar. Mas acho que no final do jogo, uma assobiadela de 5 min iria ter o mesmo efeito.

Mas isso sou eu, que cada vez gosto mais do futebol inglês.

Graças a Deus que o poderemos ver na nossa Benfica TV.

Grande abraço.

É prometido, está prometido. No final do rumo ao 33, vou ctg festejar para o Marquês. :)

Ricardo disse...

Já lá vão uns dias mas só agora vi este post. Eu acho que assobios no fim do jogo não fazem mal nenhum nem devem ser criticados. Um bilhete para ir à bola é caro para car@lh0 e aqueles gajos, que ganham balúrdios por mês, jogam daquela maneira? Eu estive lá, não assobiei (porque não sei) mas mandei-os à merda. Não sou menos benfiquista por isso.

Quanto ao jogo, o Roderick não tem culpa de não saber jogar a trinco. Das duas uma, ou aprende na B e de futuro pode ser alternativa, ou não serve nem para central e vai a andar de mota. Neste particular, o Jesus esteve muitíssimo mal. Mas no resto nem acho que tenha estado mal. Rodou a equipa, coisa que o ano passado não fazia e a malta criticava. Talvez pudesse ter chamado o Urreta.

Unknown disse...

King,

É como disse no post. No final do jogo, não há problema nenhum em assobiar. Até posso acrescentar, será saudável assobiar depois de exibições menos conseguidas, para que os jogadores, tenham clara noção que os adeptos não estão a dormir, e estão a par do que se passou em campo. O que eu critico, e continuo a criticar, é o assobio no decorrer do jogo.

Os palavrões é diferente. Isso é a paixão a falar mais alto. Sai sem pensarmos. É reflexo. Mas o efeito de um coro de palavrões por um golo falhado, ou um passe mal medido, é completamente diferente de um assobio em grupo. Não tem nada a ver. Acho que é fácil compreender a minha posição.

Abraço e bem vindo