sábado, 7 de julho de 2012

"Grande" no futebol português


É com uma certa estupefacção que leio hoje nos jornais desportivos a declarada guerra à Liga de Clubes por parte do Braquinha.

Diz António Salvador que está farto do tratamento recebido pelo Braguinha no sorteio do calendário da época 2012/2013. Como é sabido, recentemente incluiu-se a "regra" de Sporting, Porto e Benfica (por ordem crescente de grandeza) não se puderem cruzar nas 4 primeiras jornadas da nossa liga. O presidente do clube satélite do Porto, acha então que o Braquinha está a ser desconsiderado, uma vez que não engloba o lote dos clubes que não se podem cruzar nessas 4 primeiras jornadas. Recorde-se que logo abrir a liga temos um Benfica - Braga. Diz Salvador que o Braguinha se sente revoltado por não ser incluído no lote dos grandes.

Perante tal noticia, gostaria de esclarecer aqui ao Sr. Salvador, que para se ser grande não basta acabar em 2º ou 3º umas duas a três vezes. Ser grande vai muito para lá disso. Não vou explicar aqui o que é ser grande no futebol Português. Creio mesmo não existir uma explicação. Mas todos sabemos que ser Grande no futebol português é algo que se conquista com muitos anos de história recheada de êxitos.

Tal noticia para mim só pode ser interpelada de duas formas, ou já começaram com os jogos de pressão a pensar no primeiro jogo da liga, ou se trata de um acto de simples prepotência. Para mim, são as duas coisas, um acto de prepotência com o objectivo de pressionar para o que aí vem.

Podemos até não concordar com a fórmula. Mas isso será outra questão. Fazer um ranking com o resultados das últimas "X" épocas dos clubes, caso achem mais justo. Mas aí não estaríamos a falar em grandes do futebol português. Não confundam as coisas.

É caso para dizer, "cada macaco a seu ganho".

1 comentário:

artnis disse...

Não se enxergam estes capos da 'cosaNorte'!