quarta-feira, 13 de junho de 2012

Portugal vs Dinamarca - Breve Análise



- Antes de mais, umas palavrinhas ao Paulo, o polvo, vai p'ró C@R@LHO!

- CR7. Atípico. Não anda bem psicologicamente, e isso nota-se em campo. Demasiada ansiedade em fazer um bom Europeu para ser o "Melhor do Mundo". Já sei que o vão crucificar, e em parte isso também contribui para o que se passou hoje na segunda parte.

- Postiga. Bom golo. Foi uma finalização mais difícil do que parece. Não foi só encostar como muitos pensam. Soube picar a bola para evitar um eventual toque. Não gosto dele, mas confesso que é esforçado, como ainda hoje me diziam. É importante no desgaste à defesa adversária. Vai a todas. Falha quase todas.

- Coentrão. Muitos, os não Benfiquistas, crucificam-no sempre na selecção. Ou porque isto, ou porque aquilo, não interessa, para muitos joga sempre mal. Eu penso diferente. Foi o melhor em campo contra a Alemanha. Faz o corredor todo, ataca e defende. Raramente tem ajuda naquele flanco. Hoje, no segundo golo da Dinamarca, muitos o vão crucificar. Mais uma vez, eu não vou (explicarei mais à frente). É dos jogadores que mais corre, e aos 90' ainda teve forças para subir todo o flanco e... cruzar para golo.

- Nani. Dos melhores em campo. Desequilibrou, e fez passes de meio-golo. Uns deram em golo, outros em falhanços incríveis.

- Pepe. Palavras para quê. Quando o cérebro não lhe pára, consegue ser dos melhores do mundo na sua posição.

- Paulo Bento. Esteve no melhor e no pior. Soube encontrar o sistema certo para defrontar esta Dinamarca. Sistema esse que só não foi perfeito, porque CR7 decidiu dar emoção ao jogo. Esteve mal na leitura de jogo na segunda parte. Não tanto nas substituições que efectuou. Mas sim na que não efectuou. A entrada de Custódio para o lugar de um dos médios mais avançados (Meireles por ter amarelo) poderia ter ocorrido. Mal também na forma como não leu o que se estava a passar a determinada altura do jogo. CR7 a descurar por completo na atitude defensiva, e Coentrão sucessivamente "comido" pelo lateral dinamarquês que entrava sempre sozinho, enquanto era atraído pelo extremo acabadinho de entrar nos primeiros minutos da segunda parte. E quando tentava ir ao encontro do defesa, ou já era tarde (e saía cruzamento, o golo), ou era "comido" em tabelinha com o extremo que acabara de deixar para ir à suposta "dobra".

Não falo de todos porque senão não saía daqui.

Rezemos então, por uma vitória da Alemanha.

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